A Correnteza Feminista é uma organização autônoma de mulheres que se manifestam contra as novas e antigas formas de opressão ao sexo feminino.
Estamos organizadas coletivamente para informar e levantar o debate público acerca das crescentes investidas, institucionalizadas ou não, do queerativismo sobre as mulheres que geram dissenso nos espaços acadêmicos, políticos e de militância. Muitas mulheres – dentre elas mães, negras e indígenas, lésbicas e bissexuais – têm perdido empregos, espaço e redes de amizades, e até mesmo recebido ameaças de agressão e morte, por se posicionarem a favor do direito das mulheres de se definirem e discutirem suas pautas com base no sexo. Nem a direita conservadora, nem a esquerda progressista, dão conta das pautas crescentes e ainda sem resolução do feminismo: uma por reacionarismo, a outra pelo apagamento das mulheres em nome de uma falaciosa inclusão. Ambas, movidas por uma intocada misoginia na defesa de projetos políticos masculinistas às custas de mulheres e crianças.
Trabalhamos, sobretudo, pela retomada de pautas fundamentais do feminismo.
Nos posicionamos:
. em defesa da mulher enquanto categoria social fundada no sexo biológico;
. pelos direitos de mulheres e meninas baseados na especificidade da opressão sobre o sexo feminino;
. pela proteção da infância e denúncia à cultura da pedofilia;
. pelo direito ao aborto legal e seguro;
. pela abolição da pornografia, da prostituição e da barriga de aluguel;
. críticas à ideia de identidade de gênero e à teoria queer, que estabelecem o que denunciamos como sendo uma agenda tecnopatriarcal transhumanista.